'@JoseMedeirosMT protocolou no Conselho de Ética ação por quebra de decoro contra as senadoras que protestam no Plenário.
— Senado Federal (@SenadoFederal) 11 de julho de 2017
Desde o final da manhã, as senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR), Lídice da Mata (PSB-BA), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Regina Sousa (PT-PI) e Fátima Bezerra (PT-RN), com o apoio de outros colegas da oposição, realizam um protesto no plenário com o objetivo de adiar a votação da PLC 38/2017, considerada por elas um ataque aos direitos dos trabalhadores. Elas ocupam a mesa destinada ao presidente do Senado, impedindo a retomada da sessão, iniciada às 11h mas suspensa logo em seguida.
Junto com a reforma da Previdência, a reforma trabalhista é uma das principais apostas do governo Michel Temer para o sucesso da sua agenda econômica. Segundo o presidente e demais defensores da medida, o mercado de trabalho brasileiro precisa passar por mudanças profundas para se adequar às novas realidades. Eles alegam que a proposta, que altera mais de 100 pontos da CLT, tornará mais práticas e diretas as relações entre empregados e patrões, atendendo às necessidades das duas partes e gerando mais empregos. Para os opositores, entretanto, a reforma tirará direitos e garantias históricos do povo brasileiro, deixando o trabalhador mais vulnerável e só gerando benefícios para os empregadores.
As senadoras que protestam contra a reforma trabalhista poderão ser processadas e até cassadas se a representação de Medeiros, que tem o apoio de outros 14 senadores, for aceita pelo Conselho de Ética.
#NoGritoNão Acabamos de protocolar uma representação no Conselho de Ética contra as senadoras que ocuparam o plenário do Senado. pic.twitter.com/RYcPejRo2Z
— JOSÉ MEDEIROS (@JoseMedeirosMT) 11 de julho de 2017
No momento, o senador Eunício Oliveira e outros parlamentares tentam convencer as senadoras que ocupam a mesa a permitir a retomada da sessão. Mas, por enquanto, não há acordo.