Mas os especialistas pensam que a abordagem a dois níveis do governo indiano ajudará a lidar com o problema da violência deles.
Os dados do Ministério do Interior da Índia revelaram que 9.300 civis foram assassinados por rebeldes maoístas, que são chamados no local de Naxals, ou morreram em fogo cruzado. Mas durante os últimos três anos a quantidade de violência e de vítimas se reduziu em um quarto.
Estas tendências também foram pontuadas por ataques muito fortes contra as forças da segurança, incluindo um em 24 de abril que levou as vidas de 25 policiais indianos. Este ataque foi o mais mortífero desde abril de 2010, quando foram assassinados 76 policiais em Dantewada, no mesmo estado de Chhattisgarh.
"O governo [da Índia] investiu muito no aumento das capacidades de segurança e em infraestrutura, o que agora traz dividendos <…> É necessário fazer mais, especialmente na integração de tecnologias da vigilância eletrônica que darão às nossas forças uma vantagem sem precedentes", disse à Sputnik Pravas Kumar Mishra, membro sênior da Fundação Internacional Vivekananda e antigo vice-diretor-geral das Forças da Segurança da Fronteira da Índia e especialista em extremismo de esquerda.
No total, já foram abertos 358 novos bancos, 752 caixas eletrônicos e 1.789 postos de correios como parte do plano do governo para melhorar a inclusão financeira nos 35 distritos mais afetados.