Segundo ele, depois dos acontecimentos de abril na Síria, o presidente dos EUA, Donald Trump, mandou descobrir a verdade sobre o assunto. Para fazer isso, a inteligência norte-americana trabalhou com parceiros dos EUA.
"Eu lhe disse [a Trump] que a inteligência descobriu que o ataque químico foi realizado pelo regime sírio. Eu sabia que a inteligência tinha provas tangíveis. Eu lhe disse que temos certeza absoluta", sublinhou Pompeo.
O cientista político-militar russo, Oleg Glazunov, disse ao serviço russo da Rádio Sputnik que os EUA não têm provas.
"Não têm quaisquer provas. Mais uma vez, é a política de padrões duplos. Recordemos como nos tentaram convencer que no Iraque havia armas químicas dizendo que havia provas. Depois entendemos que tudo isso era uma falsificação. Hoje se observa a mesma falsificação. Ninguém fala das armas químicas do Daesh. Em Mossul havia um grande laboratório químico onde trabalhavam ex-militares de Saddam Hussein e químicos da Europa e dos EUA que ajudavam o Daesh a criar armas químicas. Há informação suficiente para escrever vários volumes. Mas, por alguma razão eles [representantes da CIA] guardam silêncio sobre isso, enquanto inventam mitos e fantasias sobre Bashar Assad. A CIA é mestre em falsificação e o faz para derrubar o líder desagradável para os EUA. Eles farão um acordo com o diabo para atingir os objetivos dos EUA: derrubar Bashar Assad por todos os meios possíveis", disse Oleg Glazunov.
O presidente da Síria Bashar Assad disse em entrevista à Sputnik que o ataque químico foi inventado para justificar o lançamento dos mísseis contra Shayrat.