Segundo o chefe do Departamento de Não-Proliferação e Controle de Armamentos do Ministério do Exterior da Rússia, Mikhail Ulianov, os militares sírios foram acusados por Washington de realizarem um ataque com armas químicas em Khan Shaykhun, mesmo antes de ter sido feito qualquer inquérito.
O especialista sublinha que, segundo a lógica, os EUA deveriam ter chamado o mais rápido possível especialistas da ONU ou da Organização para a Proibição de Armas Químicas a visitar Shayrat, mas, em vez disso, eles criam os mais diversos obstáculos, impedindo qualquer pessoal internacional de visitar essa base.
Em vez de uma investigação, a base de Shayrat, a partir da qual alegadamente teria sido realizado o ataque de 4 de abril, foi atacada em 7 de abril pelas forças dos EUA, que disparam 59 mísseis contra a base.
O presidente da Síria Bashar Assad disse em entrevista à Sputnik que o ataque químico foi inventado para justificar o lançamento de mísseis contra Shayrat.