"Pretende-se clarificar o cerne da questão o mais rápido possível", disse Seibert. Ele acrescentou que Siemens poderia ter violado o regime de sanções contra a Rússia e, por isso, o governo determinou esclarecer a situação.
Na terça-feira (11) o Tribunal de Arbitragem de Moscou registrou uma demanda da empresa alemã contra a empresa russa Technopromexport, subsidiária da corporação estatal Rostec, e contra o seu próprio representante na Rússia. Segundo a Siemens, a demanda foi apresentada devido ao transporte de turbinas da empresa alemã para a Crimeia, algo que é permitido. As sanções da União Europeia proíbem a exportação de equipamentos e tecnologias para a península.
A Technopromexport está construindo na Crimeia duas usinas termoelétricas. Em junho de 2017 a agência Reuters informou que, apesar de sanções da União Europeia, as turbinas da Siemens foram transportadas para a Crimeia.
O porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, disse que as turbinas destinadas à Crimeia foram fabricadas em território russo a partir de matérias-primas russas. O representante de Technopromexport, por sua vez, disse que comprou as turbinas no mercado secundário.
Após a reunificação da Rússia e da Crimeia em 2014, a península tem sofrido sanções da UE no campo das tecnologias de energia.