O especialista militar russo Ivan Konovalov explica, em entrevista à agência russa FAN, o sentido dessa ação realizada pelo comando sírio.
Segundo o especialista russo, os Falcões de Deserto na verdade não representam uma unidade do Exército sírio, mas são uma organização militarizada de Hama que trabalha nos interesses do presidente da Síria, Bashar Assad.
"Esse grupo é composto pelos efetivos mais experimentados e veteranos, e participa em combates por todo o país", explicou.
É por isso que as unidades aéreas russas, tais como os navios de mísseis, estão muito ativas. Assim, a Força Aeroespacial do país pretende "liberar o caminho" para seus aliados sírios. Por exemplo, os militares russos já realizaram vários lançamentos de mísseis de cruzeiro Kalibr desde o mar Mediterrâneo para destruir a infraestrutura dos jihadistas.
De acordo com o especialista político e jornalista independente, Aleksandr Asafov, mesmo os terroristas não qualificam as ruinas de Akerbat como uma "cidadela".
"Se tivermos em conta o caráter geral dos combates ao redor de Akerbat, creio que o Exército Árabe Sírio está esperando um novo ataque aéreo da aviação russa. É essa a razão por que os militares sírios se abstiveram de tomar medidas mais enérgicas", concluiu o especialista.