De acordo com o xeique, eles estão prontos para combater contra os terroristas no caso de haver "apoio direto da Rússia".
Saleh Naimi notou a vontade do conselho de realizar o mais breve possível um encontro em Ancara entre a oposição armada e a parte russa, "onde eles [os militantes] dirão que são a favor".
Segundo o xeique, há cerca de duas semanas, um grupo de comandantes da chamada oposição armada moderada chegou a Ancara para se encontrar com o embaixador da Rússia na Turquia e o adido militar, logo que recebam a permissão da parte russa.
"Vou dizer, mas vocês podem não acreditar nisso: aquela parte [da oposição armada] quer a reconciliação e quer acabar com a guerra, mais de 90% pensam assim. Eles querem voltar a viver em paz e ser amnistiados. Mas eles têm medo e pouca confiança. Nossa tarefa é criar uma equipe que lhes infunda um sentimento de confiança", ressaltou.
O chefe do Conselho Nacional sublinhou que as autoridades sírias não impedem os contatos com representantes de várias oposições, inclusive no exterior, pois estas ações visam, em primeiro lugar, encontrar meios de resolver a crise.
O Conselho Nacional para a Paz e Reconciliação é uma estrutura não-governamental, constituída por representantes de povos árabes, que age como mediador entre o governo sírio e os cabecilhas dos grupos armados ilegais nos assuntos de reconciliação, troca de prisioneiros e pedidos de ajuda humanitária para as regiões capturadas pelos militantes.
Na Síria existe também o Ministério da Reconciliação Popular que, por meio de mediadores, negocia com os sírios que lutam do lado dos terroristas.