"Neste caso, parece que a Rússia não tem alternativa: é tempo de retaliar. Não é a nossa escolha e estas medidas serão obrigatórias, mas têm de ser tomadas", disse o chefe do Comitê Internacional, Konstantin Kosachev, à Sputnik na segunda-feira (17).
Kosachev sublinhou que Washington não respeita o direito internacional e tenta "priorizar o direito nacional sobre o direito internacional".
O legislador notou que os EUA não hesitaram em aplicar o princípio do poder da força à custa da força do direito.
"Este é o ponto em que a parte russa não deveria concordar e a comunidade global não deveria tolerar, pois cada precedente deste tipo, pequeno ou grande, é ameaça do triunfo da concepção de mundo unipolar", frisou.
Em dezembro de 2016, Washington impôs medidas restritivas contra a Rússia devido à alegada intervenção da Rússia nas eleições presidenciais nos EUA, incluindo sanções contra vários russos, expulsão de 35 diplomatas e fechamento de dois complexos diplomáticos russos nos EUA.
Em 11 de julho, o chanceler russo, Sergei Lavrov, ressaltou que Moscou tomará medidas de retaliação contra Washington se a situação com propriedades diplomáticas russas nos EUA não for resolvida. O vice-ministro russo, Sergei Ryabkov, informou também, no dia 11 de julho, que a Rússia preparou uma resposta "dura" para as atitudes dos EUA.