A Condé Nast Traveller ilustra a eleição do Brasil como "o mais lindo" com uma vista aérea das montanhas cariocas, semiocultas pela névoa, o que dá ainda mais beleza à paisagem do Rio. Já a CNN destaca: "Sem os brasileiros, não teríamos o samba nem o carnaval do Rio de Janeiro; não teríamos a beleza do futebol de Pelé e Ronaldo; e não teríamos os minúsculos trajes de banho e as peles bronzeadas que vemos na praia de Copacabana."
Para o presidente da Embratur, Vinícius Lummertz, este reconhecimento internacional do Brasil se deve a um amplo trabalho que vem sendo desenvolvido para atrair turistas do exterior. Em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil, Lummertz afirma:
"O Brasil é realmente um país diferenciado. E nós ficamos muito felizes quando uma importante publicação como a Condé Nast Traveller atesta que o Brasil é o país mais lindo do mundo, nós só temos de ficar muito orgulhosos. Afinal, dentre tantos países belíssimos como Rússia, Argentina, França, Itália, China, Estados Unidos, é impossível não ficarmos felizes com esta escolha e esta referência, que gera um potencial muito grande para o turismo brasileiro. Isto reforça a nossa crença de que podemos transformar estas avaliações em benefícios para nossa população em termos de desenvolvimento turístico, como o conhecimento dos nossos parques naturais e de tantas outras belezas que há no Brasil. Temos cidades históricas, parques temáticos, oportunidades de cruzeiros e tantos outros encantos. O Brasil é mesmo o país mais lindo do mundo."
Sobre a elogiada simpatia do povo brasileiro, o presidente da Embratur comenta:
"Tivemos oportunidade de constatar em grandes eventos, que atraíram para o Brasil pessoas de várias partes do mundo, como o nosso povo é afável, amistoso e simpático. Tivemos aqui a Jornada Mundial da Juventude e a Copa das Confederações em 2013; a Copa do Mundo em 2014; e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio em 2016. Estes só para citar alguns exemplos de como visitantes estrangeiros foram tão bem recebidos pelo nosso povo. Portanto, ler e ouvir estes elogios, principalmente num momento em que o país enfrenta grandes dificuldades, só nos enchem de alegria. Vivemos num belo país que tem um povo simpático, comunicativo, receptivo e muito afável."
Radicada no Brasil há 20 anos, a professora de russo Olga Elfimova, natural de Sochi, na Rússia, e hoje moradora na Zona Sul do Rio de Janeiro, concorda inteiramente com essas avaliações, especialmente no que diz respeito à amabilidade do povo brasileiro:
"Quando meus pais e eu chegamos ao Brasil, não falávamos uma única palavra de português, o que não impediu este povo de nos receber muito bem. Eu era criança e pude aprender o idioma português na escola, convivendo com as outras crianças e com os professores. Mas meus pais, adultos, precisaram de certo tempo para se adaptar, pois a cultura e os hábitos da Rússia são diferentes dos costumes do Brasil. Meu pai, físico nuclear, foi enviado para cá para participar de pesquisas em instituições universitárias. E minha mãe se tornou guia de turismo no Brasil. Eu me formei em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e dou aulas de russo. Mas o fato é que meus pais e eu adoramos o Brasil, adoramos o Rio de Janeiro e adoramos o povo brasileiro. Quero ficar aqui para sempre."
Idêntica avaliação tem outra russa radicada no Brasil, a cirurgiã-geral Angelika Ivanova, que em 2013 chegou à cidade de São Paulo para trabalhar no Programa Mais Médicos e desde então atua como médica de família:
"Cheguei ao Brasil sem falar nada de português e hoje, passados 4 anos, consigo me expressar e me entender bem com meus pacientes e meus amigos brasileiros. Na Rússia, eu ouvia muito falar como os brasileiros são amáveis e como eles recebem os estrangeiros, não importa sua nacionalidade. Eu constatei isso e hoje me sinto muito bem no Brasil."