Contudo, a violência não cessou nas ruas. As trocas de tiros deram lugar a execuções extrajudiciais de membros do Daesh, segundo reportagem do jornal britânico The Independent.
Não se trata somente de vingança. A falta de confiança no governo e no sistema judicial do Iraque seriam, de acordo com a publicação, as principais motivações para tais execuções.
“Os soldados preferem atirar ou jogar os terroristas do topo de edifícios altos”, afirmaram funcionários iraquianos ao jornal. Eles explicaram ainda que se enviados à prisão, eles [terroristas] subornam autoridades e saem em liberdade.
A derrota em Mossul e a execução sumária de seus militantes nas ruas da cidade não impedem o Daesh de seguir operacional. Em um recente enterro de um líder curdo no Iraque, descobriu-se a presença de pelo menos 17 terroristas suicidas em potencial, todos ligados ao Daesh.
A conclusão de um alto funcionário curdo é de que o grupo terrorista “demonsta que podem planejar e levar a cabo operações, apesar de mais simples” dos que as anteriores à queda de Mossul.