"Trata-se de uma nova configuração, que se aproxima das capacidades dos de quinta geração. Além de capacidades de reconhecimento, possui um novo radar. É equipado com novas armas modernizadas e revestido com tecnologia stealth, que o deixa invisível para o inimigo. Essas são as características que aumentam a atratividade deste caça", comunicou o diretor-executivo da corporação MiG, Ilya Tarasenko, ao RT.
Para o comandante da Força Aérea da Rússia, Viktor Bondarev, "o futuro pertence a este caça" e acrescentou que esta aeronave será usada durante o treinamento dos pilotos da nova geração.
Em janeiro, Bondarev afirmou que a Rússia estaria interessada em comprar 170 aviões de guerra deste tipo, mas acrescentou que a nova versão seria destinada para exportações.
Tarasenko notou, durante o MAKS 2017, que cerca de 30 países possuem em serviço várias versões do antecessor do Mig-35 – o Mig-29 – e que "negociações com potenciais compradores já estão sendo realizadas".
O diretor-executivo da corporação MiG preferiu não especificar quais são os países que potencialmente comprarão as aeronaves, mas frisou que o caça provoca interesse "nos mercados da Índia, Sudeste Asiático, Oriente Médio, África e América Latina", sendo de 20 a 25% mais barato do que os seus concorrentes mundiais.