Os especialistas entrevistados pela agência Sputnik China comentaram a reação dos países-membros da OTAN.
O analista militar russo da Academia de Questões da Geopolítica, Konstantin Sivkov, disse que as manobras conjuntas da Rússia e da China têm um caráter pacífico e refletem a prontidão dos dois países para cooperarem um com o outro. A OTAN pode vigilar as manobras "até ficar vesga", acrescentou o especialista.
O especialista militar russo Igor Korotchenko também sublinhou à Sputnik China que a decisão sobre a realização das manobras conjuntas no Báltico é uma decisão interna da Rússia e da China.
"Nós não estamos ameaçando ninguém, estamos aperfeiçoando o combate à pirataria internacional, ao terrorismo e aperfeiçoamos a defesa de nossos próprios interesses", disse.
China está agindo em total conformidade com o direito internacional e pode realizar os exercícios onde seus interesses o exigem, acrescenta o especialista.
"Os exercícios militares sino-russos não se destinam a ações agressivas contra qualquer país terceiro, ao mesmo tempo eles desempenham um papel de dissuasão estratégica caso se desenvolva uma agressão", disse Yang Mian.
O especialista ressaltou que o mar Báltico representa um limiar afastado para a China, por isso esta é uma boa oportunidade para treinar melhor a sua Marinha.