Os países do bloco "fazem um urgente chamado pelo fim de toda a violência e a liberação de todos os detentos por razões políticas, instaurando o restabelecimento da ordem institucional, a vigência do estado de direito e a separação de poderes, no marco do pleno respeito das garantias constitucionais e dos direitos humanos ", aponta o texto.
Estes quatro países, mais os Estados associados Chile, Colômbia, Guiana e México, assinaram a declaração e afirmaram sua "plena disposição" em acompanhar um processo de diálogo "da maneira como seus atores julgarem mais conveniente".
A Bolívia, em processo de adesão ao bloco, não acompanhou o comunicado.
Desde dezembro de 2016, a Venezuela está em "suspensão legal e econômica" do Mercosul e não tem mais direito ao voto. Na ocasião, os países integrantes do bloco acusaram Caracas de não incorporar normas e resoluções do Mercosul.
O país latino enfrenta uma profunda crise política e protestos populares há mais de três meses. A contagem dos mortos nas manifestações já ultrapassou 100 pessoas.