As informações são do jornal O Estado de São Paulo.
Como os bens estão bloqueados por decisão judicial, Eike precisou solicitar autorização para fazer as negociações e já anexou propostas de interessados em seus produtos. "Além da questão da deterioração, Eike está com os bens bloqueados, impossibilitado de arcar com as despesas deles" afirmou seu advogado, Fernando Martins.
O dinheiro da possível venda ficará bloqueado e pode ser usado para pagar sua fiança.
Nos tempos de bonança, o fundador do Grupo X chegou até mesmo a ter um Lamborghini como peça de ilustração de sua sala.
Eike foi preso pela Operação Lava Jato no início de 2017 e ficou três meses atrás das grades antes de ser liberado para cumprir prisão domiciliar por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes. Ele é acusado de pagar US$ 16,5 milhões em propinas para o esquema do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral. Eike está negociando um acordo de delação premiada.