A Ucrânia apresentou em janeiro do ano corrente uma demanda judicial contra a Rússia no Tribunal Internacional de Justiça em Haia. Kiev afirma que Moscou violou duas convenções: uma da luta contra o financiamento do terrorismo e outra da liquidação de todas as formas de descriminação racial. Para o período em consideração do caso, a Ucrânia pediu para se introduzirem medidas temporárias contra a Rússia.
"Vocês todos sabem que em janeiro a Ucrânia apresentou uma demanda ao Tribunal da ONU quanto ao apoio ao terrorismo em Donbass por parte da Rússia… Já foram entregues milhares de páginas de documentos com provas dos crimes da Rússia em Donbass e na Crimeia", informou Gritsak na coletiva de imprensa realizada no sábado.
No processo, Moscou é representada pelo chefe do departamento judicial da chancelaria russa Roman Kolodkin, que afirma que as acusações apresentadas por Kiev estão fora da jurisdição do Tribunal. Ele sublinhou que Kiev tem que cumprir os Acordos de Minsk se busca a paz.
O chefe do Serviço de Segurança ucraniano também declarou que os serviços secretos detiveram várias vezes militares no ativo das Forças Armadas da Rússia. Esta não é a primeira declaração deste tipo que Moscou costuma negar e considerar inaceitáveis. A Rússia está firme na sua posição de que o conflito no leste da Ucrânia é um assunto interno do país e que nele não devem intervir terceiras partes.