Exercícios conjuntos russo-chineses no mar Báltico irritam OTAN

© Sputnik / Igor Zarembo / Acessar o banco de imagensEnsaio para a parada do dia da Marinha da Rússia em Baltiysk. A Frota do Báltico.
Ensaio para a parada do dia da Marinha da Rússia em Baltiysk. A Frota do Báltico. - Sputnik Brasil
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A Rússia e a China estão realizando manobras navais perto dos países bálticos mas a reação da OTAN não terá influência nem nos objetivos nem na localização destes exercícios, declararam analistas à Sputnik.

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Enquanto navios dos países da OTAN permanecem no mar Báltico, a Rússia e a China realizam na mesma zona as manobras conjuntas Joint Sea 2017, reafirmando assim a vontade de cooperar na área da segurança no mar, o que não é do agrado da OTAN.

"A Rússia e a China realizam as manobras na zona que julgam necessária sem solicitar a permissão de quaisquer países terceiros", acrescentou à Sputnik o analista militar Konstantin Sivkov.

Segundo o redator-chefe da revista Defesa Nacional, Igor Korotchenko, a organização dos exercícios russo-chineses é uma questão interna da Rússia e da China. 

"É evidente que não ameaçamos ninguém. Não fazemos mais que nos preparar para a luta contra a pirataria e o terrorismo internacional e para proteger os nossos interesses nacionais", sublinhou ele à Sputnik.

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Outro interlocutor, Yang Mian, do Instituto de Comunicações chinês congratula-se com as novas tendências da cooperação militar entre Pequim e Moscou.

"A ênfase é colocada nas travessias marítimas a nível mundial. Os exercícios no mar Báltico são uma grande oportunidade de treinamento para a Marinha da China", concluiu Mian.

A fase ativa das manobras russo-chinesas vai ser realizada de 25 a 27 de julho nas águas do mar Báltico, onde vão ser treinadas a interação e a organização da defesa antiaérea, da guerra antissubmarino e antinavio.

Os objetivos principais dos exercícios são o reforço das relações de amizade entre as Marinhas dos dois países e a realização da primeira etapa dos exercícios navais Cooperação Naval 2017. A visita da frota chinesa vai se prolongar até 25 de julho. Após as manobras em Baltiysk, os navios chineses irão rumar a São Petersburgo.

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