"A Rússia e a China realizam as manobras na zona que julgam necessária sem solicitar a permissão de quaisquer países terceiros", acrescentou à Sputnik o analista militar Konstantin Sivkov.
Segundo o redator-chefe da revista Defesa Nacional, Igor Korotchenko, a organização dos exercícios russo-chineses é uma questão interna da Rússia e da China.
"É evidente que não ameaçamos ninguém. Não fazemos mais que nos preparar para a luta contra a pirataria e o terrorismo internacional e para proteger os nossos interesses nacionais", sublinhou ele à Sputnik.
"A ênfase é colocada nas travessias marítimas a nível mundial. Os exercícios no mar Báltico são uma grande oportunidade de treinamento para a Marinha da China", concluiu Mian.
A fase ativa das manobras russo-chinesas vai ser realizada de 25 a 27 de julho nas águas do mar Báltico, onde vão ser treinadas a interação e a organização da defesa antiaérea, da guerra antissubmarino e antinavio.
Os objetivos principais dos exercícios são o reforço das relações de amizade entre as Marinhas dos dois países e a realização da primeira etapa dos exercícios navais Cooperação Naval 2017. A visita da frota chinesa vai se prolongar até 25 de julho. Após as manobras em Baltiysk, os navios chineses irão rumar a São Petersburgo.