"Reconhecimento de proximidade por aeronaves norte-americanas ameaça a segurança nacional da China, prejudica a segurança aérea e marítima sino-estadunidense, ameaça a segurança pessoal dos pilotos de ambas as partes e é a raiz do problema dos incidentes inesperados", acrescentou o porta-voz do Ministério da Defesa da China Ren Guoqiang citado pela RT.
China intercepts U.S. surveillance plane https://t.co/vpK8mwdXp1 pic.twitter.com/sXgP5Itgwd
— The Hill (@thehill) 25 de julho de 2017
As atividades dos jatos chineses foram "legais, necessárias e profissionais" e foram realizados "em conformidade com a lei e as regras", acrescentou ele.
A declaração foi feita antes de os representantes oficiais norte-americanos informarem a mídia local sobre o avião de reconhecimento ter sido interceptado por dois jatos chineses no domingo.
Um dos jatos chineses voou por baixo do EP-3 e apareceu a uma distância de 90 metros à frente dele, obrigando a tripulação a "efetuar uma manobra evasiva para evitar a colisão", comunica o responsável oficial.
O EP-3 Airborne Reconnaissance Integrated Electronic System (ARIES) é uma versão do avião de reconhecimento P-3 Orion.
As forças dos EUA intensificaram recentemente sua atividade na região, provocando a indignação da China. Mais cedo em julho, Pequim protestou contra o fato de dois bombardeiros supersônicos estadunidenses terem sobrevoado os territórios em disputa no mar do Sul da China.