"Este seria um cessar-fogo bilateral inicial, não é o fim do conflito, é temporário — com a possibilidade de ser prolongado caso haja confiança", afirmou Bernardo Tellez, membro da equipe de negociação do ELN.
O Governo do presidente Juan Manuel Santos e o grupo rebelde estão em diálogo desde fevereiro e iniciaram uma nova rodada de negociações nesta semana. As duas partes afirmam ter interesse no cessar-fogo.
Santos já chegou a exigir que os rebeldes suspendessem todos os sequestros e ataques à infraestrutura petrolífera do país. Uma recente explosão causada pelos rebeldes deixou fechado um importante oleoduto local por 56 dias.
O ELN tem cerca de 2.000 combatentes e é considerado uma organização terrorista pelos Estados Unidos e União Europeia.