"Armas defensivas para permitir que Ucrânia se defenda e que destrua tanques, podem, por exemplo, na realidade ajudar a conter a Rússia, que ameaça a Ucrânia", disse Volker em entrevista ao canal BBC.
O enviado especial frisou a importância de discutir o tema, mesmo sendo difícil prever uma resolução.
Mais anteriormente, o vice-chefe do Estado-Maior conjunto dos EUA, general Paul Selva, afirmou que a decisão sobre o fornecimento de armas à Ucrânia pode vir a ser tomada em muitos meses. Segundo ele, tal passo seria uma "escolha política".
Vale destacar que Washington está prestando ajuda militar a Kiev através de fornecimento oficial de equipamento e treinamento para os militares do exército ucraniano.
Em maio, o Senado dos EUA aprovou o projeto orçamentário federal que prevê 150 milhões de dólares (R$ 472 milhões) para ajudar Kiev. A quantia pode ser usada para, além de outras coisas, fornecimento de equipamento e de armas letais.
De acordo com a Rússia, o envio de armas para Kiev não contribuirá para a resolução da crise no país, tampouco no cumprimento dos Acordos de Minsk. Ao invés disso, o envio de armas somente escalará ainda mais a tensão. Políticos e militares europeus são contra o fornecimento; o presidente da Alemanha, Steinmeier, e o chefe do Comitê Militar da OTAN, Petr Pavel, estão na lista das pessoas que desaprovam tal façanha dos Estados Unidos.