Respondendo à pergunta sobre as provocações da inteligência norte-americana, que poderiam causar mortes para acusar o governo venezuelano, ele disse: "Isso não é excluído em circunstância alguma. Eles queriam que essas ações acontecessem para preparar um festim para a mídia e fornecer um pretexto para intervenção armada", explicou o diplomata.
As eleições para a Assembleia Nacional Constituinte, que reformará a Constituição venezuelana, serão realizadas em 30 de julho. Segundo a oposição da Venezuela, se trata de uma violação da Constituição, e a decisão sobre a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte deve ser tomada por meio de referendo e não pelo presidente.
Desde abril, milhares de pessoas se têm manifestado contra a convocação da Assembleia Constituinte pelo governo de Maduro na Venezuela. Oposicionistas consideram a medida uma tentativa de alterar a Constituição. Segundo os dados, mais de 90 pessoas foram mortas durante as manifestações.