Liberdade seletiva: Trump nega direito de serviço militar à comunidade LGBT

© REUTERS / Yuri GripasDonald Trump, presidente dos EUA
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A União Americana pelas Liberdades Civis condena veementemente a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de proibir o alistamento de transexuais nos serviços militares do país.

A União Americana pelas Liberdades Civis condena veementemente a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de proibir o alistamento de transexuais nos serviços militares do país e acusa o presidente de ganhar pontos políticos "baratos" com a decisão, declarou o advogado sênior da organização ALCU's LGBT & HIV Project, Joshua Block, nesta quarta-feira (26).

Hoje mais cedo, Trump afirmou que EUA estão proibidos de aceitar transexuais nas Forças Armadas do país sob qualquer forma.

"Isso é uma iniciativa insultuosa e desesperada. Milhares de membros transgênero, que estão na linha de frente pelo seu país, merecem mais do que um comandante-chefe que rejeita as necessidades básicas humanitárias de cada um […] O presidente está tentando ganhar pontos políticos baratos nas costas de oficiais militares, que puseram suas vidas na linha de frente pelo seu país", diz o comunicado.

De acordo com Block, não há fundamento para impedir que transexuais prestem serviço militar norte-americano, reforçando que a organização ACLU está examinando todas as opções para reverter iniciativa de Trump.

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Em junho de 2016, o Pentágono deu um basta na proibição de transexuais servirem abertamente no serviço militar ou por serem dispensados, baseando-se somente por serem transgênero. O então secretário de Defesa, Ashton Carter, deu aos comandantes militares um ano — até 1º de julho de 2017 — para determinar como recrutar pessoas transgênero, bem como para mudar as formas de treinar, incluindo todos os gêneros sem distinção.

No dia 30 de junho deste ano, o secretário de Defesa, James Mattis, ordenou que o alistamento de transgênero fosse adiado por seis meses.

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