Assinei hoje decreto que autoriza o emprego das Forças Armadas para a Garantia da Lei e da Ordem no Rio de Janeiro. pic.twitter.com/QSo1FFwo4e
— Michel Temer (@MichelTemer) 28 de julho de 2017
Em discurso na sede do Comando Militar do Leste no Rio, Jungmann explicou como será a atuação dos soldados no território fluminense. Além de 8,5 mil homens das Forças Armadas, também participarão da ação 620 membros da Força Nacional e 380 da Polícia Rodoviária Federal. De acordo com o ministro, as atividades, que devem provocar retaliações, serão integradas com as forças policiais e o foco será em inteligência, sem a presença de militares nas ruas.
"Chamo atenção para isso, nós vamos ter reações. Atacar o comando do crime, encontrar e localizar os seus arsenais, destruir ou obstruir as suas rotas terão respostas e desafios do crime organizado. É preciso que a sociedade que deseja, óbvio, se ver livre ou pelo menos reduzir os índices de insegurança do Rio de Janeiro tenha consciência disso. Porque nós não vamos ficar numa posição ostensiva. Não é o velho esquema mental, é uma outra coisa que estamos tentando fazer e, por isso mesmo, é preciso ter em conta que dado o avanço e o ponto a que chegou a criminalidade no Rio de Janeiro, sim, nós vamos ter reações. É muito importante que a sociedade entenda que é preciso enfrentá-las."
Pouco depois do anúncio das autoridades, já era possível observar os militares ocupando as ruas do Rio, gerando reclamações de algumas pessoas sobre complicações no trânsito.
Ta tudo parado aqui na Rio Magé, o exercito chegou com tudo...
— Vinicius Cruz (@ViniciusOCruz) 28 de julho de 2017
De acordo com o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) publicado no Diário Oficial da União, a operação tem validade até 31 de dezembro. No entanto, o Ministério da Defesa explicou que as ações seguirão até o final do ano que vem.