Até agora, as sanções, ou seja, o congelamento de fundos e contas, tinham a ver somente com as empresas e pessoas relacionadas diretamente com o programa nuclear e de mísseis norte-coreanos. A partir de agora, as medidas restritivas também se aplicarão às empresas financeiras ligadas à sustentação logística da Coreia do Norte, transporte, comércio, inclusive a venda de carvão (que é uma das principais fontes de receita do orçamento norte-coreano) e o fornecimento de artigos de luxo.
"Por enquanto, não se pode contar com um diálogo razoável com a Coreia do Norte e é preciso aumentar a pressão. A postura do nosso país consiste nos princípios 'diálogo e pressão' e 'ação em resposta à ação', e, nos baseando nisso, apelamos à Coreia do Norte para que empreenda medidas concretas para resolver os problemas [da península coreana]", afirmou o chanceler japonês, Fumio Kishida, após a respectiva reunião.
De acordo com as sanções contra Pyongyang que estão atualmente em vigor no Japão, é proibido o transporte de balsa entre os dois países, a entrada de navios norte-coreanos nos portos japoneses e todos os tipos de importações e exportações.
No início do verão, o Japão reforçou as medidas de inspeção dos navios para impedir que entrassem na Coreia do Norte quaisquer materiais e equipamentos que pudessem ser usados na construção de mísseis ou armas nucleares. Ademais, os dois países não têm relações diplomáticas.
Os militares sul-coreanos acreditam que, caso o míssil tivesse sido lançado pela trajetória comum (em vez da "de suspensão"), ele teria percorrido uns 7-8 mil km, o que quer dizer que se for lançado do porto norte-coreano de Wonsan, poderá atingir alvos no Alasca e em Seattle.