De acordo com os dados do relatório, até ao ano de 2065 a quantidade de migrantes de primeira e segunda geração na Itália poderá superar 40%, conta à Sputnik Itália o analista do Centro Machiavelli Daniele Scalea.
Recentemente, os migrantes africanos receberam mais possibilidades do ponto de vista financeiro, eles agora têm dinheiro para realizar viagens longas, e do ponto de vista cultural, eles agora se sentem capazes de se tornarem membros das economias mais desenvolvidas e buscar uma vida melhor na Europa e não em um país-vizinho africano.
"Uma situação semelhante se observa agora em outros países da Europa – no Reino Unido, na Alemanha e na França. Hoje, na Alemanha 36% das crianças são filhos de migrantes, o que levará sem dúvida à mudança da componente étnica da próxima geração. Estamos assistindo a um fenômeno de substituição dos povos", disse Scalea, assinalando que este processo preocupa muito os povos nativos dos países europeus.
O especialista assinala que agora estamos assistindo a um processo de desaparecimento biológico dos povos europeus e que é preciso fazer algo para mudar esta tendência.
Daniele Scalea sublinha que a política da esquerda ocidental, o multiculturalismo e a erosão das fronteiras nacionais poderão levar a uma eliminação completa da civilização europeia. Segundo ele, é preciso rever completamente a política migratória, porque os migrantes devem perceber os principais valores europeus para melhor se assimilarem na Europa e se tornarem verdadeiros italianos, franceses ou alemães.