Na quinta-feira, o Senado dos EUA aprovou uma lei que pretende impor novas pesadas sanções contra a Rússia. A novas medidas, inclusive, afetam empresas que investem em projetos energéticos russos. Para o documento entrar em vigor, basta a assinatura do presidente norte-americano Donald Trump, que está avaliando o projeto.
A França e a Alemanha já se manifestaram contra o projeto de lei, pois este afeta indústrias europeias e os seus interesses comerciais.
"Tenho certeza de que a Europa estará pensando com cada vez mais seriedade sobre as relações Rússia-UE…De forma lenta, mas gradual, [as relações] se tornarão mais construtiva", disse Slutsky.
Ele ressaltou que a União Europeia não está pronta para adotar de forma automática medidas semelhantes às novas sanções dos EUA.
"Em termos de senso comum, isso traz a Rússia para mais perto de Bruxelas, prejudicada por seus aliados estratégicos de Washington. Eles [EUA e UE], infelizmente, possuem sérias divergências em questões-chave nos últimos 12-18 meses", acrescentou Slutsky.