Os compartimentos ocultos da base chinesa em Djibouti foram captados por satélites espiões norte-americanos e, segundo a inteligência estadunidense, ocupam 23.000 metros quadrados e contam com três níveis de segurança.
“A chegada de tropas e equipamentos para a primeira base militar permanente chinesa em solo estrangeiro requer um olhar mais atento para as instalações que Pequim estabeleceu lá”, avaliou o centro Stratfor.
A primeira base da marinha chinesa no exterior, considerada por Pequim como um “ponto de logística”, ocupa uma posição estrategicamente importante na entrada do Mar Vermelho. Através do estreito de Bab-el-Mandeb, cuja largura é apenas 20 quilômetros, passam diariamente cerca de 3,8 milhões de barris de petróleo.
Djibouti, um território francês até 1977 de apenas meio milhão de habitantes e recursos minerais escassos, tem bases navais dos Estados Unidos e da França.
A base naval e as tropas daquele país geram cerca de metade dos acessos em Djibouti, que é a porta de entrada para o Mar Vermelho para a navegação marítima.