EUA se assustam: A base militar da China na África não é o que parecia

© AP Photo / Kin CheungPorta-aviões Liaoning perto do porto de Hong Kong, China, 7 de julho de 2017
Porta-aviões Liaoning perto do porto de Hong Kong, China, 7 de julho de 2017 - Sputnik Brasil
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A base naval da China em Djibouti, um pequeno país no nordeste da África, conta com níveis subterrâneos e sua área atual é maior do que se pensava anteriormente, informou a RIA Novosti, citando dados da análise do centro militar estadunidense Stratfor.

Os compartimentos ocultos da base chinesa em Djibouti foram captados por satélites espiões norte-americanos e, segundo a inteligência estadunidense, ocupam 23.000 metros quadrados e contam com três níveis de segurança.

“A chegada de tropas e equipamentos para a primeira base militar permanente chinesa em solo estrangeiro requer um olhar mais atento para as instalações que Pequim estabeleceu lá”, avaliou o centro Stratfor.

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A primeira base da marinha chinesa no exterior, considerada por Pequim como um “ponto de logística”, ocupa uma posição estrategicamente importante na entrada do Mar Vermelho. Através do estreito de Bab-el-Mandeb, cuja largura é apenas 20 quilômetros, passam diariamente cerca de 3,8 milhões de barris de petróleo.

Djibouti, um território francês até 1977 de apenas meio milhão de habitantes e recursos minerais escassos, tem bases navais dos Estados Unidos e da França.

A base naval e as tropas daquele país geram cerca de metade dos acessos em Djibouti, que é a porta de entrada para o Mar Vermelho para a navegação marítima.

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