Acompanhados de caças sul-coreanos e japoneses, os bombardeiros integraram exercícios bilaterais que simularam táticas de interceptação e formações de combate.
As atividades militares aéreas aconteceram após os exercícios navais conduzidos por forças estadunidenses e sul-coreanas, um dia antes. De acordo com o general Terrence O'Shaughnessy, comandante das Forças Aéreas do Pacífico, a Coreia do Norte segue sendo uma ameaça.
“A Coreia do Norte continua a ser a ameaça mais urgente para a estabilidade regional. Se solicitado, estamos prontos para responder com força rápida, letal e esmagadora em um momento e lugar de nossa escolha”, afirmou o general, em comunicado.
A afirmação aconteceu horas após lideranças de Washington e Seul terem discutido opções militares para lidar com Pyongyang, uma vez que as vias diplomáticas vêm gerando pouco ou nenhum resultado – a China foi alvo da ira do presidente norte-americano Donald Trump neste sábado.
A realização de exercícios militares sobre a península coreana e no mar do Japão (também conhecido como mar do Leste) por forças norte-americanas, sul-coreanas e japonesas é um dos elementos que a Coreia do Norte usa para defender o seu programa militar e nuclear.
De acordo com o regime de Kim Jong-un, o fim de tais atividades, assim como da política hostil de sanções contra Pyongyang, são demandas que poderiam levar a uma negociação para o fim das tensões na região.