A ação foi interposta pelo general iraquiano Abdul Wahed Shannan al-Rabbat, ex-chefe do Estado-Maior General do exército iraquiano. Ele acusava Tony Blair de ter cometido um "crime de agressão" ao invadir o Iraque em 2003 com o objetivo de derrubar Saddam Hussein.
De acordo com o tribunal, não há expectativa de a ação ser julgada.
Em 6 de julho de 2016, foi publicado o Relatório de Chilcot, que veio coroar uma investigação de sete anos iniciada por decreto de Gordon Brown, sucessor de Tony Blair. O relatório afirmava que o governo iraquiano não possuía armas de destruição em massa, sendo o pretexto para invadir aquele país inventado e as mortes de 176 soldados do Reuino Unido não necessárias.
A guerra no Iraque costou cerca de 9,6 bilhões de libras esterlinas (quase 40 bilhões de reais) ao governo britânico. Segundo diversas análises, aquela campanha foi uma das causas do conflito atual no Oriente Médio, do qual participa o grupo terrorista Daesh.