"A União Europeia lamenta profundamente a violência e os distúrbios sociais durante votação de ontem [na Venezuela]. Ela expressa suas condolências aos familiares e amigos das vítimas. Todas as partes precisam evitar a violência. A União Europeia condena o uso excessivo e desproporcional da força pelas forças de segurança", disse o representante da Comissão Europeia.
"A Venezuela tem instituições democraticamente eleitas e legítimas, cujo papel é trabalhar em conjunto para encontrar uma solução negociada para a crise atual. A Assembleia Constituinte, eleita sob circunstâncias duvidosas e frequentemente violentas, não pode ser parte da solução", sublinha o comunicado.
Durante as manifestações no dia das eleições, segundo dados do opositor e líder da Ação Democrática Henry Ramos, pelo menos 16 pessoas morreram. O procurador-geral fala de 10 mortes no domingo. De acordo com os dados do Conselho Nacional Eleitoral, nas eleições tomaram parte mais de oito milhões de habitantes, ou seja, 41,53 por cento dos eleitores. Entretanto a oposição contesta estes números, publicando dezenas de fotos de mesas de voto vazias em todas as partes do país. Segundo os adversários do presidente Nicolás Maduro, 90 por cento das pessoas que têm direito de voto não votaram.