"A China poderia ocupar o lugar dos EUA no mercado russo e fará isso com muito prazer, as nossas economias estão cooperando mais intensamente, por exemplo, no campo militar", disse Lukin à Sputnik.
O especialista acrescentou que os EUA estão contribuindo para o fortalecimento das relações entre a Rússia e a China.
"Há paridade nas relações [entre a Rússia e a China], mas ao mesmo tempo, podemos dizer que os EUA não deram à Rússia outra opção […] nos empurram para uma amizade mais forte com a China", explicou.
O Congresso dos EUA aprovou na semana passada uma lei sobre novas sanções contra o Irã, a Rússia e a Coreia do Norte.
As novas sanções, que devem ser assinadas pelo presidente Donald Trump em breve, incluem restrições contra altos funcionários russos por suposta interferência nas eleições americanas de 2016. Entretanto, Moscou nega estas acusações.
Mais do que isso, as novas sanções tornarão mais rigorosas as condições de financiamento nos EUA de entidades russas sujeitas às sanções e deixa a porta aberta para sanções contra as empresas europeias por cooperarem com Moscou nos grandes projetos relacionados com a exportação de hidrocarbonetos russos.