A Polícia Rodoviária Federal registrou protestos pacíficos em pelo menos sete estados — Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Goias, Mato Grosso e Bahia. Os caminhoneiros também reclamam da insegurança das estradas e da falta da regulamentação do frete.
De acordo com ele, o aumento no preço dos combustíveis foi sentido imediatamente pela categoria.
Com protesto de caminhoneiros, BR-381 apresenta lentidão no trecho de Oliveira https://t.co/Vl9Rb3zl5I pic.twitter.com/ZeSthr2h62
— fodido (@eufodeu) 1 de agosto de 2017
"Todo aumento que acontece, ninguém repassa pra gente, então é uma briga. Essa negociação de frete é muito difícil […] a gota d'água agora foi esse aumento do PIS/Cofins que chegou a operar a 45 centavos o litro do óleo diesel. É um percentual muito grande e não tem recuperação no frete, não repassa. Então quando vai aumentar, pro nosso frete é muito complicado de se negociar […] essa foi indignação total", explicou José Araújo.
O presidente da UNICAM afirmou que a pauta dos protestos tem 5 itens. Os caminhoneiros lutam contra o aumento do PIS/Cofins que alterou o valor do óleo diesel, e a favor do projeto de lei 528/2015 que determina uma tabela mínima de frete, além da aposentadoria após 25 anos de serviço na categoria. Outros itens dizem respeito ao aumento da segurança nas rodovias, com a garantia do policiamento rodoviário.
"A gente sabe que não é fácil o governo aceitar o que a gente está pedindo, mas o difícil é a gente engolir o que nos tá engolindo", disse.