"Essa é uma agressão à soberania da Síria. Os EUA continuam seguindo sua política agressiva em solo sírio", disse à Sputnik Árabe o deputado do parlamento sírio, Nabil Taama, explicando que dessa forma os americanos procuram criar contrapeso à presença da Rússia no país e dar um impulso à formação do estado curdo independente.
Ainda de acordo com o deputado, os EUA buscam ampliar sua presença na Síria, tendo como meta alcançar e superar a Rússia nesse sentido. Mas vale ressaltar que a Rússia, diferentemente dos EUA, age em conformidade com os acordos estabelecidos com as autoridades sírias.
Segundo a Anadolu, duas bases norte-americanas funcionam desde 2015, uma – na região de Rmeilan, e outra — na província de Al-Hasakah. Além disso, em março de 2016 foi inaugurada uma base na região de Harab Isk (cidade de Ain al-Arab), de onde são operados helicópteros e que serve de ponto de escala para a rota de fornecimento de carga militar aos curdos sírios.
Ademais, foram mencionadas mais três bases na província de Al-Hasakah e três no norte da província de Raqqa, onde em duas delas estão instalados tanto americanos como franceses. A terceira base é usada para fornecer equipamento militar aos curdos.