Intitulada Operação Missilex 2017, a atividade da Marinha brasileira treinou procedimentos de combate, como o lançamento de mísseis, torpedos, bombas, canhões e metralhadoras ao longo de cinco dias consecutivos.
Além disso, foi realizado o lançamento de um míssil Ar-Superfície Penguim pela aeronave SH-16. Pela primeira vez, a aeronave foi armada com esse míssil a bordo de um navio da Esquadra, o navio doca multipropósito Bahia.
Já a fragata Bosísio (que estava em desuso) foi utilizada como alvo em uma simulação de combate. Atingida pelo lançamento das bombas pelas aeronaves de Interceptação e Ataque (AF-1), a embarcação não demorou a afundar.
Segundo a Marinha, as oito bombas de 230 kg afundaram ainda mais a embarcação, que ainda serviu como alvo para as fragatas Liberal e Independência, que atiraram com seus canhões de 4.5 polegadas. Tais impactos levaram o casco ao fundo do mar.
Por sua vez, a fragata Rademaker lançou o míssil Superfície-Superfície Exocet MM40. De maneira inédita, uma fragata da Classe Greenhalgh realizou o disparo de forma integrada ao seu sistema de armas, de acordo com a Marinha.
No total, a atividade completa contou com cinco navios, um submarino, helicópteros e caças.