Os parlamentares, liderados pelo democrata Bob Menendez, enviou à FIFA uma carta em que pede que uma investigação seja aberta pela entidade máxima do futebol, a fim de investigar as ilações de que a Rússia estaria tirando vantagem de trabalhadores da Coreia do Norte.
Para os senadores estadunidenses, a FIFA deve “considere desqualificar a Rússia como anfitriã da Copa do Mundo de 2018 se uma investigação independente determinar que o governo russo ou o comitê organizador local tiver sido cúmplice ao sujeitar os trabalhadores da construção da Coreia do Norte ao trabalho forçado”.
#ICYMI FIFA must dismiss Russia as host of @FIFAWorldCup if forced labor reports are true. Ignoring them=complicity https://t.co/fECGcQN8e7 pic.twitter.com/nUhdLJ3pcY
— Senator Bob Menendez (@SenatorMenendez) 2 de agosto de 2017
No começo deste ano, a revista norugeguesa Josimar publicou uma reportagem em que afirmava que ao menos 100 norte-coreanos sofreram com longas horas de trabalho na construção do estádio que vai receber a Copa em São Petersburgo.
Além disso, os senadores dos EUA pediram que a FIFA expulse a Coreia do Norte do seu quadro esportivo, em razão das “graves violações dos direitos humanos” encampadas por Pyongyang contra a sua própria população.
“Um governo que seja um dos principais transgressores dos direitos humanos no mundo não deve ter legitimidade internacional e se beneficiar financeiramente do esporte mais popular do mundo”, destacou o documento enviado pelos senadores dos EUA.
Os norte-coreanos que trabalham no exterior são obrigados a enviar uma grande parte dos seus rendimentos ao regime de Kim Jong-un enquanto trabalham em condições difíceis e enfrentam violações de direitos humanos.
A Copa de 2018 acontece em 11 cidades russas entre os dias 14 de junho e 15 de julho.