"Esse é um esquema sujo que busca limitar o intercâmbio de pessoas para impedir que os cidadãos norte-americanos vejam a Coreia do Norte tal como ela é", declarou o Ministério das Relações Exteriores norte-coreano.
O porta-voz do Ministério do Exterior do país, citado pela agência KCNA, classificou a restrição como "fracasso da política hostil" dos EUA, que veem um inimigo na Coreia do Norte.
"Sempre mantemos a porta aberta a todos os americanos de boa-fé que desejem visitar a Coreia do Norte e conhecer a sua realidade", acrescentou.
O Departamento de Estado dos EUA exortou seus nacionais a abandonar a Coreia do Norte antes de 1 de setembro, alegando o “risco grave e crescente de ser preso e enfrentar uma detenção prolongada” que correm no país.
O Departamento de Estado estima que umas 100 pessoas no total irão solicitar a isenção.
Essa medida surge no meio da crescente tensão provocada pelos testes norte-coreanos de mísseis balísticos, incluindo intercontinentais, agravada pela morte, em meados de junho passado, do estudante americano Otto Warmbier, condenado na Coreia do Norte a 15 anos de trabalhos forçados em março de 2016 e repatriado em estado de coma após dezessete meses de detenção.