As medidas restritivas são aplicadas a três pessoas de nacionalidade russa e a três empresas. As sanções estão ligadas ao escândalo das turbinas da Siemens, que foram transportadas à Crimeia, o que significa violação das sanções que tinham sido impostas por Bruxelas mais cedo.
As pessoas em questão são o vice-ministro russo da Energia, Andrei Cherezov, o chefe de um departamento do ministério, Yevgeny Grabchak, e o diretor-geral da exportadora Tecnopromexport, Sergei Topor-Gilka.
A Tecnopromexport é a empresa que modernizou as turbinas da Siemens após a compra, para serem transferidas à Crimeia. Foi isso que gerou a indignação da Siemens, que chegou a criar uma força-tarefa para investigar esta transferência.
Em 11 de julho, o ministro da Indústria e Comércio russo, Denis Manturov, afirmou que todas as usinas energéticas da Crimeia teriam equipamento produzido na Rússia, inclusive as turbinas. O porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, confirmou estas informações.
Depois, a Tecnopromexport comentou dizendo que as turbinas que ela comprara à Siemens tiveram como ponto de parada secundária as usinas energéticas da Crimeia, após serem modernizadas por empresas russas.