Na semana passada, Havana suspendeu a emissão de licenças para atividades populares como o aluguel de quartos em casas enquanto o Governo procurava medidas para "aperfeiçoar" o funcionamento do setor privado nascente e reduzir as irregularidades.
"Não estamos falando de um longo período de tempo. Não estamos falando de anos", disse a vice-ministra do Trabalho, Marta Elena Feitó, em uma entrevista exibida na televisão estatal. "Estamos falando de um procedimento de trabalho normal para aprovar essas normas".
O número de trabalhadores autônomos na ilha triplicou para 567.982 pessoas desde que o presidente Raúl Castro, em 2010, liberalizou certos setores da economia do país.
Para muitos cubanos, o trabalho por conta própria ou o trabalho em cooperativas oferece uma oportunidade de ganhar mais do que o salário médio do Estado de US$ 30 por mês. O Governo local legalizou as cooperativas não agrícolas cinco anos atrás.