Segundo a agência, "a resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre as sanções foi fabricada pelos EUA e outras forças hostis, sendo esta uma violação grave da soberania da nossa república".
De acordo com os dados dos EUA, que propuseram a resolução, o programa de sanções afetará as exportações de carvão, ferro e chumbo da Coreia do Norte em 1 bilhão de dólares, ou seja, ele fará baixar as receitas da exportação da Coreia do Norte em um terço (hoje as exportações da Coreia do Norte somam 3 bilhões de dólares).
O especialista do Instituto de Estudos Orientais da Academia de Ciências da Rússia Aleksandr Vorontsov disse ao serviço russo da Rádio Sputnik que esta reação da Coreia do Norte às sanções não é diferente das situações anteriores.
"A Coreia do Norte, desde 2006, quando foi realizado o primeiro teste, tem respondido da mesma forma: a resolução não é justa e isso é uma demonstração dos flagrantes 'padrões duplos', todos os que a aprovaram realizam seus próprios testes nucleares e de mísseis, mas a nós nos proíbem; rejeitamos essas resoluções injustas", disse Vorontsov.
De acordo com o orientalista, os EUA se esquecem que é necessário considerar as exigências da resolução em conjunto.
"As exigências são dirigidas não apenas à Coreia do Norte, mas também a todos os signatários da resolução. Nela se sublinha que estas sanções não têm como fim apenas as sanções, mas o reinício de negociações […] Entretanto, as sanções já foram aplicadas, mas o processo de negociações não foi lançado. Por quê? Porque tanto os EUA como seus aliados sob diferentes pretextos estão evitando as conversações sérias, ou seja, estão violando a resolução. E isso devem ser tido em conta", sublinhou Vorontsov.