Autoridades de Okinawa protestam contra voos dos EUA depois de acidente letal

© AFP 2023 / TORU YAMANAKAProtesto de habitantes de Okinawa em frente da base em Nago, Japão, junho de 2016
Protesto de habitantes de Okinawa em frente da base em Nago, Japão, junho de 2016 - Sputnik Brasil
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As autoridades da prefeitura japonesa de Okinawa, onde estão localizadas bases militares dos EUA, declararam suas objeções à continuação dos voos de convertiplanos MV-22 Osprey, depois do acidente letal que há pouco aconteceu, relata a mídia local na terça-feira (8).

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Em 5 de agosto a imprensa noticiou a queda de uma aeronave Osprey na costa leste da Austrália. O Departamento da Defesa anunciou na segunda-feira (7) que 3 militares norte-americanos morreram em resultado do acidente.

O vice-governador de Okinawa, Moritake Tomikawa, se encontrou com o comandante das forças dos EUA em Okinawa, o tenente-general Lawrence Nicholson, e expressou seu descontentamento por os EUA não cessarem os voos de aeronaves Osprey apesar das demandas repetidas das autoridades locais e dos residentes, relata a emissora NHK.

O responsável militar dos EUA respondeu que os Ospreys são usados por todo o mundo e que Washington não tem planos de desmantelar estas aeronaves, de acordo com a emissora.

Apesar de o vice-governador de Okinawa ter pedido aos EUA para se absterem de usar os Ospreys pelo menos até o fim da investigação do acidente ocorrido, a emissora revelou que os voos continuam na região da base norte-americana de Futenma, na mesma prefeitura.

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Segundo os dados fornecidos à Sputnik pela administração da prefeitura, em Okinawa estão 25.800 militares norte-americanos e 19.000 membros de suas famílias e civis dos EUA. Lá se encontram concentradas 70% de todas as estruturas militares dos EUA no Japão, embora Okinawa represente só 1% do território japonês.

Além do incómodo psicológico causado pelo ruído das aeronaves, os habitantes de Okinawa se preocupam com a poluição ambiental e o aumento da criminalidade provocadas pela base aérea.

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