“É melhor a Coreia do Norte não fazer mais nenhuma ameaça aos Estados Unidos. Eles irão receber fogo e fúria como o mundo nunca viu”, disse o republicano, em entrevista a jornalistas no seu clube de golfe em Bedminster, no estado americano de Nova Jersey.
""Ele [Kim Jong-un] tem sido muito ameaçador além de um estado normal, e como eu disse que eles irão receber o fogo e a fúria e, francamente, o poder, como esse mundo nunca viu antes", emendou.
Mais cedo, o governo norte-coreano ameaçou tomar medidas “físicas” contra as mais recentes sanções econômicas impostas ao país asiático. No sábado, o Conselho de Segurança da ONU aprovou duras medidas que podem custar US$ 1 bilhão a Pyongyang.
“Eles devem entender que a Coreia do Norte tomará passos estratégicos severos, inclusive ações físicas, mobilizando todas as potências da nação”, diz o comunicado divulgado pela agência de notícias estatal KCNA.
As tensões entre os dois países não parecem estar nem um pouco próximas de um arrefecimento. Embora o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, tenha dito no fim de semana, em visita à Ásia, que a Casa Branca toparia conversar com Pyongyang “sob as condições certas”, elas dificilmente ganharão tração na Coreia do Norte.
Se os EUA exigem o congelamento e posterior desmantelamento do programa nuclear da Coreia do Norte, o regime de Kim Jong-un demanda o fim das hostilidades, das sanções e dos exercícios militares no mar do Japão (também conhecido como mar do Leste). E nenhum dos lado parece disposto a ceder.