Al-Bahri condenou as palavras do embaixador americano no Iêmen que Washington não teria soluções para a crise iemenita. A Arábia Saudita começou a guerra atuando sob ordens dos EUA e nunca toma nenhumas medidas sem autorização prévia das autoridades americanas.
"Se Washington quisesse parar essa crise, exerceria a pressão necessária sobre todos os participantes do conflito. A declaração do embaixador americano foi feita após o povo iemenita ter rejeitado a iniciativa de Uld al-Sheikh [enviado especial da ONU para o Iêmen]. Os iemenitas tomaram essa iniciativa como um insulto à sua dignidade que pode representar perigo para a estabilidade do país, além de ser vista como justificação para a atividade da Arábia Saudita, o que seria uma deturpação da realidade", esclareceu o político à Sputnik Árabe.
De acordo com o especialista, a referida declaração do embaixador dos EUA concede de fato toda a liberdade à Arábia Saudita para agir como achar necessário. "Riad deve entender que não faz sentido continuar uma guerra que está prejudicando a todos, eles têm que achar meios para a reconciliação, senão a guerra no Iêmen pode provocar uma verdadeira crise regional", advertiu Mahmud al-Tahir.