No seu post, Kadyrov expressou a esperança de que os parentes destas crianças as reconheçam e escrevam para um endereço especial.
"A pedido da chefe do canal RT [e editora-chefe da Sputnik], Margarita Simonyan, eu apresento-lhes este vídeo. Ele foi gravado em um orfanato na cidade de Bagdá. As crianças falam russo. Elas não têm pais. Elas não se lembram como se chamam, mas se lembram da dor, do medo e da morte. Talvez alguém reconheça estes meninos e meninas… Se você dispuser de ao menos alguma informação sobre eles ou os reconhecer, se dirijam a nós pelo email children@rttv.ru", escreveu o líder checheno abaixo do vídeo publicado.
Anteriormente, Kadyrov afirmou que nos abrigos iraquianos há cerca de 300 crianças da Rússia e das repúblicas ex-soviéticas que foram levadas a zonas de combate no Oriente Médio pelos pais.
De acordo com a Provedora de Justiça Infantil russa, Anna Kuznetsova, na Síria, no Iraque e em outros países afetados pelo conflito militar permanecem cerca de 400 menores de origem russa.
Deste modo, para fazer voltar à Rússia o menino Bilal Tagirov que tinha sido levado ao Iraque pelo pai, foi elaborado uma decisão jurídica especial sem precedentes.
O chefe do Conselho de Direitos Humanos junto à Presidência, Mikhail Fedotov, por sua vez, afirmou à Sputnik que a entidade solicitou à chancelaria russa todas as informações disponíveis sobre as crianças de origem russa no Iraque e assegurou que os ativistas farão todo o possível para fazer estas crianças voltarem a casa.