O elemento crucial do plano, segundo as fontes, é um ataque contra as plataformas de lançamento de mísseis norte-coreanos usando bombardeiros estratégicos B-1B Lancer da base militar norte-americana localizada na ilha de Guam.
As relações entre a Coreia do Norte e os EUA deterioram-se drasticamente nos últimos dias. Pyongyang estaria considerando a possibilidade de um ataque de mísseis contra as bases militares dos EUA na ilha de Guam. Em resposta, o presidente norte-americano Donald Trump ameaçou a Coreia do Norte com "fogo e fúria como o mundo jamais viu" em caso de as ameaças aos EUA persistirem.
Na situação atual, podemos esperar quaisquer passos da parte de Washington, disse ao serviço russo da Rádio Sputnik o major-general retirado e presidente da Associação Nacional de Oficiais Retirados das Forças Armadas da Rússia (MEGAPIR em russo), Vladimir Bogatyrev.
Considerando as últimas ações de Trump na Síria — um golpe completamente inesperado contra estruturas alegadamente ligadas a um suposto ataque químico, uma série de outras ações empreendidas por ele e pelo Pentágono para assustar o mundo, para além de seu constante desejo de se mostrar como um "cara durão", podemos esperar quaisquer passos aventureiros.
Só que, nos últimos tempos, a retórica dos EUA se resume a resolver os problemas em todas as regiões do mundo através da força, acrescentou.
Ao mesmo tempo, o especialista não acredita que a Coreia do Norte vá agravar as tensões intencionalmente, essas são ações de autodefesa:
O especialista russo concorda que "isso é muito perigoso, mas, lamentavelmente, é assim".
"Limitar e, se for possível, parar o desenvolvimento do programa nuclear da Coreia do Norte é a tarefa de toda a comunidade internacional, na qual todos os países do Conselho de Segurança da ONU, incluindo a China e a Rússia, participam ativamente", destacou.
Em seu ponto de vista "é possível atingi-lo usando apenas meios políticos ou, se for preciso, econômicos. Se forem tomadas medidas militares, tal poderá provocar uma resposta séria. Não é aceitável empurrar um país para a autodefesa, usando instrumentos tão duros".