No sábado, Charlottesville foi palco de uma grande manifestação de nacionalistas de extrema-direita, que acabaram entrando em confronto com a população local e manifestantes antifascistas. De acordo com as autoridades locais, três pessoas morreram na cidade. O governador do estado norte-americano da Virgínia, Terry McAuliffe, decretou estado de emergência em Charlottesville.
"O Conselho da Cidade de Charlottesville votou por unanimidade para autorizar o chefe de polícia de Charlottesville, Al Thomas, a regular, restringir ou proibir qualquer ajuntamento de pessoas, ou a locomoção de pessoas ou de veículos em qualquer rua pública, calçada, ponto de acesso, parque ou outro local público, da forma que ele considerar necessário para proteger a cidade de Charlottesville", diz o comunicado.
"Fizemos isso tendo plena confiança no chefe Thomas e na sua capacidade de aplicação da lei regional", explicou Singer.
A manifestação de extrema direita em Charlottesville foi realizada em protesto contra a remoção de uma estátua em homenagem ao general Confederado Robert E. Lee do parque central da cidade. A manifestação foi duramente condenada tanto pelo governador McAuliffe e pelas autoridades locais, quanto pelo presidente norte-americano Donald Trump.