Alguns dias atrás a NASA publicou um vídeo do que inicialmente parecia ser uma erupção solar, mas que se transformou em uma estrutura sinuosa conhecida como filamento e finalmente entrou em colapso.
Os cientistas explicam que o choque da energia solar contra as estruturas magnéticas com orientação oposta provoca a liberação de energia magnética explosiva, aquece a atmosfera com uma explosão e provoca uma erupção no espaço em forma de uma grande ejeção de massa coronal, ou seja, uma onda feita de radiação e vento solar.
No entanto, desta vez, "tubo de fluxo hiperbólico rompeu as linhas do campo magnético do filamento, conectado com as linhas do campo magnético do Sol", o que permitiu absorver a energia magnética do filamento, explicou o autor do estudo e físico solar do Laboratório de Astrofísica de Palo, Georgios Chintzoglou.
Como explicou o cientista, além do mecanismo de erupção, é preciso também entender a estrutura nascente no seu início e como ela pode ser parada, já que as erupções solares podem afetar o clima espacial, que por sua vez afeta a Terra.
Estes instrumentos são projetados para observar o Sol em diferentes comprimentos de onda, não só na sua superfície, mas também as partes abaixo de sua atmosfera, o que permite detectar qualquer erupção.