Astrônomos mostram como Sol faz colapsar sua própria erupção (VÍDEO)

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A NASA conta com um grande número de instrumentos para estudar a possibilidade de fazer parar as erupções solares. Estas afetam o clima espacial que, por sua vez, tem forte influência sobre nosso planeta.

Alguns dias atrás a NASA publicou um vídeo do que inicialmente parecia ser uma erupção solar, mas que se transformou em uma estrutura sinuosa conhecida como filamento e finalmente entrou em colapso.

Um estudo completo do processo, que foi publicado pelo jornal The Astrophysical Journal, revelou que a erupção, que teve lugar em setembro de 2014, foi causada pela colisão de filamentos com as forças magnéticas do Sol, o que fez a erupção entrar em colapso devido às próprias forças magnéticas do Sol.

Os cientistas explicam que o choque da energia solar contra as estruturas magnéticas com orientação oposta provoca a liberação de energia magnética explosiva, aquece a atmosfera com uma explosão e provoca uma erupção no espaço em forma de uma grande ejeção de massa coronal, ou seja, uma onda feita de radiação e vento solar.

No entanto, desta vez, "tubo de fluxo hiperbólico rompeu as linhas do campo magnético do filamento, conectado com as linhas do campo magnético do Sol", o que permitiu absorver a energia magnética do filamento, explicou o autor do estudo e físico solar do Laboratório de Astrofísica de Palo, Georgios Chintzoglou.

Como explicou o cientista, além do mecanismo de erupção, é preciso também entender a estrutura nascente no seu início e como ela pode ser parada, já que as erupções solares podem afetar o clima espacial, que por sua vez afeta a Terra.

Uma erupção solar - Sputnik Brasil
NASA encontra mancha colossal no Sol (VÍDEO)
A investigação do fenômeno foi possível devido ao uso de vários instrumentos, entre eles, o Observatório de Dinâmica Solar da NASA, um satélite de observação solar da NASA, a missão orbital japonesa e vários telescópios terrestres.

Estes instrumentos são projetados para observar o Sol em diferentes comprimentos de onda, não só na sua superfície, mas também as partes abaixo de sua atmosfera, o que permite detectar qualquer erupção.

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