Em visita a Seul, o chefe militar estadunidense garantiu que o país é capaz de defender a Península Coreana, a ilha de Guam e o território dos EUA, mesmo com todas as ameaças feitas nos últimos dias por Pyongyang. Dunford falou em uma “resposta decisiva” para breve, mas descartou que isso significasse um ataque preventivo norte-americano.
“Acho que é importante não confundir ação militar com política. Nosso trabalho é permitir que a nossa liderança tenha essa opção disponível. Acredito que somos claros em duas coisas: uma é a nossa responsabilidade de nos defendermos contra qualquer ataque; e dois é saber os requisitos para garantir uma resposta decisiva em caso de um ataque”, explicou.
Depois de um encontro com o presidente sul-coreano Moon Jae-in, Dunford reafirmou que a opção militar não está sendo considerada neste momento, preferindo enfatizar que ainda não estão esgotadas todas as alternativas diplomáticas. “Procuramos uma resolução pacífica para a crise. É uma importante mensagem”, completou o general.
Dunford ainda visitará Pequim durante o seu giro asiático, com o foco em estabelecer uma articulação com militares chineses, em caso da explosão de uma crise e, eventualmente, de um conflito militar na região. A meta é evitar desinformação se o pior acontecer.
Em outro momento da visita, o ministro da Defesa da Coreia do Sul, Song Young-moo, disse não acreditar que a Coreia do Norte venha mesmo a lançar mísseis contra Guam, conforme Pyongyang prometeu fazer em um plano a ser concluído até o fim de agosto.