Segundo opinam os especialistas, a fábrica ucraniana Yuzhmash é "a origem mais provável dos motores" dos mísseis balísticos intercontinentais testados pela Coreia do Norte em julho. No entanto, hoje os analistas não possuem dados certos sobre quem poderia ter vendido as tecnologias de mísseis à Coreia do Norte.
"É muito provável que esses motores tenham sido trazidos da Ucrânia", declarou Elleman.
Não obstante, ele destacou que "quantos são e se os ucranianos os ajudam — é uma grande questão".
Pyongyang realizou, desde o começo deste ano, 11 testes de mísseis balísticos, inclusive lançamentos de supostos mísseis intercontinentais capazes de alcançar a parte continental dos EUA.
No sábado (6), o Conselho de Segurança da ONU aprovou a ampliação das sanções contra Pyongyang. De acordo com previsões dos Estados Unidos, que apresentaram o projeto de resolução, se forem cumpridas por completo, as restrições permitirão reduzir em um terço o rendimento da Coreia do Norte, que totaliza atualmente cerca de três bilhões de dólares (R$ 9,4 bilhões).