Dzhabarov apelou a dar passos diplomáticos rápidos para evitar o fim do acordo.
Segundo o senador, a política da Casa Branca que "para agradar ao Congresso concordou em ampliar as sanções contra o Irã" contribuiu para o agravamento da situação.
"Agora é altura de negociações sérias, é necessário pôr fim à retórica de guerra. Possivelmente os EUA devem considerar um embargo às novas sanções", acrescentou ele.
Anteriormente, em 2 de agosto, o presidente dos EUA Donald Trump assinou um projeto de lei que impõe novas sanções contra 18 organizações e pessoas físicas relacionadas com os programas militares e de mísseis balísticos iranianos. Teerã condenou as novas restrições, informando que tomaria medidas de resposta.
Segundo o Plano de Ação Conjunto Global, firmado em julho de 2015, o Irã se comprometeu a manter suas reservas de urânio a um nível de enriquecimento até 3,67 por cento e em um volume inferior a 300 quilos.
Em meados de janeiro de 2016, após a agência nuclear da ONU ter confirmado que o Irã tinha cumprido as exigências do acordo, os EUA levantaram alguns sanções anteriormente impostas contra Teerã, mas mantiveram em vigor outras restrições, não ligadas ao programa nuclear.