Segundo avançou a agência de notícias Reuters citando a mídia norte-coreana, Kim Jong-un ordenou ao Exército que estivesse preparado para realizar a qualquer momento um ataque contra a ilha de Guam, onde estão localizadas bases americanas, caso ele tome essa decisão.
Por sua vez, presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou estar pronto para repelir qualquer ataque da Coreia do Norte contra seu país ou seus aliados, informou a Reuters citando uma nota divulgada pela Casa Branca.
De acordo com o cientista político e vice-diretor do Instituto Nacional de Desenvolvimento da Ideologia Moderna Igor Shatrov, a Coreia do Norte não interessa a Washington por si própria, mas é vista como um meio de pressão sobre a China.
"A questão da Coreia do Norte pode ser 'retirada do armário' e sacudida a toda semana, a todo o dia, a toda a hora. De momento, os EUA estão procurando mostrar à Rússia e à China qual é seu lugar. A Coreia do Norte é um instrumento de pressão sobre a China, cujo objetivo é envolvê-la nesse assunto. Supõe-se que a China venha a se atolar na questão da 'pacificação' do líder norte-coreano, dedicando menos tempo aos problemas da sua política interna e externa. Dessa maneira, o seu potencial econômico e político-militar será reduzido. No entanto, os políticos realistas americanos não esperam que a China consiga persuadir a Coreia do Norte. Por outro lado, eles entendem que Kim Jong-un não é tão louco como é apresentado aos eleitores nos EUA", acredita Igor Shatrov.