"Nossa profunda solidariedade com o povo venezuelano, nosso mais profundo desejo de que cheguem à paz logo e que não se derrame mais nenhuma gota de sangue", disse Moreno em discurso televisionado.
Em uma postura diferente de ocasiões anteriores, em que se mostrou cauteloso, o presidente do Equador afirmou é "preocupante a situação que atravessa" a Venezuela e que "acima de todo direito, acima de qualquer postura ideológica ou política, a vida é sagrada e intocável". Já são 122 mortos e 2 mil feridos em uma onda de protestos contra Maduro.
Além disso, Moreno expressou preocupação com o número de presos políticos do país vizinho. Segundo a organização de defesa dos direitos humanos Foro Penal Venezuelano, são 676 presos políticos.
A declaração do presidente contrasta com a fala de sua ministra de Relações Exteriores, María Fernanda Espinoza, que durante a Cúpula da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA) disse que era "fundamental defender os nossos processos progressistas e revolucionários e construir pontes entre nós."